viernes, 2 de octubre de 2009

MILLY POSSOZ




La Récréation
L'arbre de Noël II


Fillette au Moulinet
Les Jeunes Ménagères
Marchandes Portugaises

panier de fleur 1920, mily possoz








Interieur D'Atelier

Petite fille au col de dentelle







Mily Possoz (1888 -1967)


Mily Possoz
Mily Possoz em 1919. Carregar na imagem para ver em tamanho 354 x 397.


Mily Possoz (por vezes também escrito Milly) nasceu em Lisboa a 4 de Dezembro de 1888, e faleceu a 17 de Junho de 1967, em casa da irmã, em Lisboa, vítima de crise cardíaca. Como artista plástica foi figurinista, fez gravuras, ilustrações e pinturas no estilo modernista e fauvista. Os seus temas eram frequentemente as paisagens de Sintra, e do Alentejo; bem como gatos, meninas, flores e a cultura popular.

Os seus pais eram belgas. Foi aluna de Emília Santos Braga (1867-1949) e do aguarelista espanhol Enrique Casanova (1850-1913). Estudou em Lisboa, em Paris e na Alemanha. Em 1905 emigra para Paris. Em 1906 estuda no atelier Académie de La Grande Chaumière. Viaja pela França, Bélgica, Alemanha e Holanda, aprofundando os seus conhecimentos nomeadamente no que toca à gravura, sobretudo em Bruxelas e Düsseldorf.

A partir de 1909 participa em exibições colectivas de modernistas em Portugal, bem como em exposições individuais.

Nos anos 20 inicia a sua carreira de ilustradora de livros, bem como de revistas como a ABC, Athena, e Contemporânea. Conquista a admiração de artistas como Almada Negreiros, que a considerava a melhor desenhadora portuguesa do seu tempo.

Quando retorna a Paris no final em 1927 (onde permanecerá até 1932) integra-se no grupo Jeune Gravure Contemporaine, criado em 1929. Torna-se amiga do artista japonês Tsuguharu Foujita (1886-1968), cujas gravuras irão influenciar a estética do seu trabalho. Também busca inspiração no surrealismo.

Em 1937 ganha a Medalha de Ouro do Júri Internacional de Gravura, na Exposição Internacional de Paris, em Cleveland, nos E.U.A.. O Museu de Cleveland adquire algumas das suas obras, e Possoz parte de novo para Portugal.

Em 1940 é uma das artistas convidadas para realizar a decoração dos pavilhões da Exposição do Mundo Português. No mesmo ano faz os figurinos dos Bailados Verde-Gaio, Bailados Portugueses, criados pelo SNI. É na década de 40 que se muda para Sintra e se dedica á pintura a óleo de paisagens, e a retratos em aguarela. Em 1944 participa na exibição Mundo Português, onde conquista o prémio Souza Cardoso. Recebe o Prémio de Desenho José Tagarro em 1949.

Em 1951 ganha o Prémio de Pintura Columbano. Em 1956 torna-se um dos membros fundadores da Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses — Gravura, da qual permanecerá membro até à sua morte, em 1967. Em 1957 o coleccionador de arte Machaz encomenda-lhe vários quadros decorativos para o Hotel Tivoli.

Várias das suas obras incluem-se em colecções particulares, bem como nas colecções do Museu de Arte Contemporânea, do Museu Chiado, FCG, Bruxelas, National Gallery of London, e o Cleveland Museum (E.U.A.).



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